segunda-feira, 3 de outubro de 2011

domingo, 2 de outubro de 2011

Ele é só um cara que mal sabe escolher os próprios perfumes. Não sabe sangrar. Não sabe que nome daria a um filho. Não pode ficar mais tempo. Ele é só um cara perdido como muitos outros caras que você encontrou. E perdeu. Ele é só um cara, e não o meu oxigênio. Ele é só um cara e eu já esqueci outros caras antes.

sábado, 1 de outubro de 2011

Aahhhh, BOM DIA!

Sorrindo, longe de tudo, cheia de luz.




        



sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Sabe qual é meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia. Que um dia imagine o quanto teria sido ótimo estar ao meu lado, mesmo quando eu estava gripada. No entanto, sei que você está a cada dia que passa mais fugidio. E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida. Que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir esse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita, sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. Nunca precisei aborrecer ninguém antes, então atuo por instinto, cansando-me facilmente. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude.
                             "E entre tudo que ele poderia ser pra mim, ele escolheu ser saudade."

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

traição não

ainda sigo pensando: traição não tem NADA a ver com amor. ok, ok. talvez eu viva em uma bolha onde homens perfeitos nunca trairão suas mulheres e todos serão felizes para sempre, e portanto, me recuso a aceitar e gastar tempo da minha preciosíssima vida com alguém que me trai. é apenas preferência. assim como alguns não gostam de jiló porque é amargo, outros gostam justamente porque é amargo. e a minha opinião sobre o assunto é: não entendo e não gosto. mas olha, eu sou uma em um milhão e ninguém precisa me provar que ser traída é normal porque eu sinceramente não estou afim. cada um tem liberdade suficiente pra ser o que é. o que seria dos canalhas se não existissem mulheres que os perdoassem, não é verdade?! e está todo mundo onde deveria estar: as namoradas perfeitas que aceitam os traidores, esses traindo as devotadas namoradas, e as pessoas como eu, que ficam sozinhas. porém, não vivem mentiras! já namorei muito nessa vida e hoje vejo que não compensa compromisso em vão.. quando já se esteve muito junto, não resta medo de ficar sozinha. e eu realmente não tenho nenhum pouco de medo disso. o medo de ficar sozinha é a única coisa que eu consigo extrair de uma menina linda que vive assim. mas tudo bem, se o papa falou que as mulheres devem perdoar maridos traídores, vai na fé. ele também disse que não pode fazer sexo antes do casamento, mas essa pauta foi ignorada, né?!
mas, o que eu quero dizer com isso? que eu sou eu, e cada um é cada um. minha opnião é só minha e se está aqui exposta é porque eu cansei de escrever no papel e guardar no meu relicário. é pra provar, pra mim mesma (leia com atenção), que eu não sou tão louca por pensar assim e existe pelo menos algumas pessoas que pensam da mesma forma. se você não compartilha da minha opinião, tudo bem. seja feliz e não tente me dizer que eu estou errada, pois eu nunca chamei ninguém especificamente aqui para converter aos meus pensamentos e para saber como eu me sinto. você está lendo esse texto porque procurou.
por fim, acredito que há quem viva bem com a situação, eu sei. mas sinceramente, isso não me importa.


se vira!
"O médico perguntou: o que sentes? - E eu respondi: sinto lonjuras, doutor. Sofro de distâncias."
Não me apaixono pelo mais bonito, pelo mais saudável, mais popular, mais amável. Nada que é perfeito ou fácil ou possível. É sempre pelo mais confuso, mais curioso, (in)diferente, complicado, distante. Sempre pelas impossibilidades que tornam alguém tão atraente aos meus olhos.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A voz dele era rara, baixa, firme, grossa e madura. E pra piorar sua boca era um desenho perfeito.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Te amar não é fácil, é quase o anti-amor. É muito quase como se você nem existisse, porque só o homem perfeito mereceria tanto sentimento.

Pela primeira e última vez, 19

Semana passada fiz aniversário. 19 anos de cara de pau estapeada pela vida. De qualquer forma, pior pra ela, afinal de contas, cheguei até aqui foi na cara dura mesmo! Comecei meu aniversário com uma boa dose de rum pra contrastar com meu novo espírito pirata. Acendi um cigarro, coloquei uma música e esperei meu primeiro parabéns. Ele veio. Não menor que um abraço, não maior que um desejo sincero de felicidade, luz e amor. Sentei na cama, olhei pela janela do quarto e pensei: então, parabéns pra mim, né? Finalmente ano novo com direito a passagem por agosto, mês dos ventos, da morte e do cachorro louco, a chegar em setembro, primavera, flores e dia da árvore, o meu aniversário.

Fazer aniversário numa quarta-feira é como ir à churrascaria e comer salada. Você sente o cheiro, mas não prova, você vê, mas não encosta, você vive, mas não aproveita. Você não comemora. E ele passa como se nunca estivesse lá. Ganhei abraços. Uns mais sinceros, outros apenas pela cumprimento do protocolo. Ganhei votos de felicidade, paz, amor, sucesso, realização e juízo. Recebi todos com muito carinho, mas juízo, eu passo. Não confundo juízo com consciência ou liberdade. Na verdade, acho só a palavra bonita, mas não sei pra que que serve. Se fosse bom, vinha com receita. Se prestasse, vendia nos Jardins. Se tivesse alguma finalidade, a China já tinha dado um jeito de embalar e vender a vácuo.

Aí não vou ligar pro tal do juízo, não. Vou no máximo mandar um e-mail pra minha consciência e falar com ela pra poder dormir em paz. Tive formação, educação e boa instrução de conduta. O conceito de certo ou errado é muito subjetivo, e numa sociedade em que as pessoas desaprenderam a pensar e opinar por si, me sinto cada vez mais cercada dessa verdadeira água de batata chamada reputação: sem sal, sem graça e não serve pra nada. Eu quero é ver alguém pagar minhas contas e deixar comida pronta quando eu chegar em casa. Se você não faz isso por mim, também não venha me dizer o que fazer porque eu apenas comecei meus 19 anos de felicidade, paz, amor, sucesso e realização. E se alguém também não faz isso por você, compra lustra-móveis, passa a flanela na cara de pau e vai ser feliz, afinal de contas, se tiver poeira, alguém certamente vai notar.


Virginianas.
Tentando sobreviver de 10 mil maneiras. Repito que não vão acabar comigo. Haja fé!

Pedir luz.

Eu deveria cantar. Rolar de rir ou chorar, eu deveria, mas tinha desaprendido essas coisas. Talvez então pudesse acender uma vela, correr até a igreja da Consolação, rezar um Pai Nosso, uma Ave Maria e uma Glória ao Pai, tudo que eu lembrava, depois enfiar algum trocado, se tivesse, e nos últimos meses nunca, na caixa de metal "Para as Almas do Purgatório". Agradecer, pedir luz, como nos tempos em que tinha fé.

domingo, 25 de setembro de 2011

Deus, põe teu olho amoroso sobre todos que já tiveram um amor, e de alguma forma insana esperam a volta dele..

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

"Yellow"

"Do u know? U know i love u so!"

3h45ms e eu aqui, pensando em algo, e quando me dou conta da trilha sonora perfeita. Multishow, obrigada!
Chris Martin gritando em meus ouvidos a música da minha vida. Até porque "Amarelo" é a minha cor favorita. Talvez o nome disso seja sincronicidade, quando você pensa muito em algo que ama, que quer.. Com direito a trilha sonora, justo a música. Eu gostei disso..

Não existe nada que me traga mais lembranças do que coldplay. Tudo me faz lembrar.. As músicas, as letras, a melodia, o cantor, YELLOW..
Agora só quero ouvir the scientist e green eyes e ir dormir. Sei que é só o começo, mas se isso não for amor, nõ sei nada dessa vida e de nada me valeu esses 19 anos. É preciso ser forte.
Mas toda noite eu penso em você e sussurro bem baixinho até o sono vir: me ama, por favor.


Borrei a maquiagem.
Boa noite!

domingo, 18 de setembro de 2011

Tem coisas que acontecem pra revigorar a gente. Como um estalo de dedos em momento de transe. Eu tô feliz demais!

Tem motivo maior que amor? Não, não!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Abra um parentêses..

..não se esqueça, que independente disso, eu não passo de um malandro, de um moleque do Brasil. Que peço e dou esmolas.. Mas ando e penso sempre com mais de um, por isso ninguém vê minha sacola!

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

and it was all "yellow"

Mas acontece tipo assim: lembro do seu rosto, do seu abraço, do seu cheiro, do seu olhar, do seu beijo e começo a sorrir, é assim mesmo, automático, como se tivesse uma parte do meu cérebro que me fizesse por um instante a pessoa mais feliz do mundo, mas que só você, de algum modo, fosse capaz de ativar. Eu sei, é lindo. Mas logo em seguida, quando penso em quão longe você está sinto-me despedaçar por inteira. Sabe a sensação de arrancar um doce de uma criança? Pois é, sou essa criança. E dói. Uma dor cujo único remédio é a sua presença. Então sigo assim, penso em você, sorrio, sofro e rezo, peço pra Deus cuidar da gente, amenizar essa dor e trazer logo a minha cura ou me leve até ela.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Só escreve quem é livre. Se você estiver escrevendo e não se sentir livre você é um funcionário e não um escritor.
Partir é bom, voltar é melhor. Partir é de avião, mesmo não sendo. Você louco pra ver pelas costas o que fica: mulher, amigo, trabalho, cidade, picuinha cotidiana. Voltar é de trem, mesmo não sendo também. E você louco pra ver crescer devagar, na curva do monte, a cara desse pão nosso de cada dia. Pela frente. Voltar é de frente, partir de costas. Ficar eu não sei. Talvez de perfil, assim um tanto egípcio?

(Crônica: À nossa mais completa tradução- OESP – Caderno 2 – Domingo, 22 de agosto de 1993- CaioF)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Então quase vomito e choro e sangro quando penso assim. Mas respiro fundo, esfrego as palmas das mãos, gero energia em mim. Para manter-me viva, saio à procura de ilusões como o cheiro das ervas ou reflexos esverdeados de escamas pelo apartamento e, ao encontrá-los, mesmo apenas na mente, tornar-me então outra vez capaz de afirmar, como num vício inofensivo: tenho um dragão que mora comigo. E, desse jeito, começar uma nova história que, desta vez sim, seria totalmente verdadeira, mesmo sendo completamente mentira. Fico cansada do amor que sinto, e num enorme esforço que aos poucos se transforma numa espécie de modesta alegria, tarde da noite, sozinha neste apartamento no meio de uma cidade escassa de dragões, repito e repito este meu confuso aprendizado para a criança-eu-mesmo sentada aflita e com frio nos joelhos do sereno velho-eu-mesmo: Dorme, só existe o sonho. Dorme, minha filha. Que seja doce.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uma vez eu ouvi dizer “vontade dá e passa“… To com vontade de você a um tempo, e a vontade não passa, aliás eu nem quero que ela passe. Quando eu deito, eu imagino milhares de coisas que vou fazer com você quando te ver de novo, imagino como vai ser meu abraço… Sabe eu sinto demais a sua falta, as vezes quando tudo está calmo, me pego pensando em você com lágrimas presas ou até mesmo com algumas escorrendo, saudade é um sentimento ruim demais, pior é quando eu te vejo mas não posso te ter, pior é quando eu tenho horas contadas pra poder falar com você. Eu olho pra trás e ainda vejo tudo como se fosse ontem, o primeiro beijo, o primeiro abraço… Tudo, sentir saudade não é normal, deveria ser proibido a distância entre duas pessoas que se amam. Mas não posso mandar na vida e de uma coisa eu tenho certeza, o futuro vai fazer valer a pena o presente…

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Até hoje, amigos me encontram e perguntam “E fulano?”. Eu apenas sorrio e respondo incerta: “Passou, coisa de quando eu era criança”. Depois fico um pouco envergonhada[...] Eu gostava tanto dele que acabei virando ele, mas não me perguntem o que isso quer dizer. Foi o maior amor que já senti na vida. Lembro até hoje de uma sensação muito absurda da época: todas as vezes que o metrô parava na estação próxima ao cortiço em que ele morava, eu sentia uma bola de fogo tão grande no peito que eu pedia a Deus: “Não me deixe morrer antes de vê-lo só mais uma vez”.

terça-feira, 12 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Escrevo pra não falar sozinha.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

sábado, 25 de junho de 2011

Curtir isso!

São José do Rio Preto
Em São José do Rio Preto, no último sábado (18), pelo menos 70 pessoas participaram de uma caminhada de protesto, com cartazes e apitos, contra o assassinato de 40 gatos. O caso está sob investigação policial. Os manifestantes recolheram assinaturas para pedir mais proteção aos gatos que vivem numa área de lazer da cidade, conhecida como Represa. O prefeito local, Valdomiro Lopes (PSB), prometeu aos manifestantes reforçar a segurança do parque com guardas municipais.

Dos 120 animais que viviam no lugar, foram encontrados somente 52 em levantamento feito no dia 10, segundo Adalberto Amaral, 44, presidente da Ajudaa (Associação Jurídica de Defesa Ambiental e Animal). Ele acredita que os bichos tenham sido envenenados e, depois, recolhidos e descartados em outras regiões. Alguns, porém, foram encontrados mortos no parque, aparentemente também envenenados.

A Represa de Rio Preto é ponto de abandono de gatos, que acabam ganhando cuidados de voluntários. Os animais são alimentados, recebem cuidados veterinários e, os filhotes, encaminhados para adoção.
Um dia de monja, um dia de puta, um dia de Joplin, um dia de Tereza de Calcutá, um dia de merda enquanto seguro aquele maldito emprego de oito horas diárias para poder pagar essa poltrona de couro autêntico onde neste exato momento vossa reverendíssima assenta sua preciosa bunda e essa exótica mesinha de centro em junco indiano que apóia vossos fatigados pés descalços ao fim de mais uma semana de batalhas inúteis, fantasias escapistas, maus orgasmos e crediários atrasados.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Pequena epifania.

Há alguns meses, Deus, ou isso que chamamos assim, tão descuidadamente, de Deus, enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor. Ou disso que chamamos, também com descuido e alguma pressa, de amor. E você sabe a que me refiro.
Antes que pudesse me assustar e, depois do susto, hesitar entre ir ou não ir, querer ou não querer, eu já estava lá dentro. E estar dentro daquilo era bom. Não me entenda mal, não aconteceu qualquer intimidade dessas que você certamente imagina. Na verdade, não aconteceu quase nada. Quatro ou cinco encontros, uns silêncios. Fragmentos disso que chamamos, com aquele mesmo descuido, de "minha vida". Outros fragmentos, daquela "outra vida". De repente cruzadas ali, por puro mistério, sobre as toalhas brancas e os copos de água.. Por trás do que acontecia, eu redescobria magias sem susto algum. E de repente me sentia protegida, você sabe como: a vida toda, esses pedacinhos desconexos, se armavam de outro jeito, fazendo sentido. Nada de mal me aconteceria, tinha certeza, enquanto estivesse dentro do campo magnético daquela outra pessoa. Os olhos verdes da outra pessoa me olhavam e me reconheciam como outra pessoa, e suavemente faziam perguntas, investigavam terrenos: ah você não come açúcar, ah você não bebe uísque, ah você é do signo de Sagitário. Traçando esboços, os dois. Tateando traços difusos, vagas promessas.
Nunca mais sair do centro daquele espaço para as duras ruas anônimas. Nunca mais sair daquele colo quente que é ter uma face para outra pessoa que também tem uma face para você, no meio da tralha desimportante e sem rosto de cada dia atravancando o coração. Mas no quarto, quinto dia, um trecho obsessivo do conto de Clarice Lispector "Tentação" na cabeça estonteada de encanto: "Mas ambos estavam comprometidos.
Era isso, aquela outra vida, inesperadamente misturada à minha, olhando a minha opaca vida com os mesmos olhos atentos com que eu a olhava: uma pequena epifania. Em seguida vieram o tempo, a distância, a poeira soprando. Mas eu trouxe de lá a memória de qualquer coisa macia que tem me alimentado nestes dias seguintes de ausência e fome. Sobretudo à noite, aos domingos. Recuperei um jeito de fumar olhando para trás das janelas, vendo o que ninguém veria. Atrás das janelas, retomo esse momento de mel e sangue que Deus colocou tão rápido, e com tanta delicadeza, frente aos meus olhos há tanto tempo incapazes de ver: uma possibilidade de amor. Curvo a cabeça, agradecida. E se estendo a mão, no meio da poeira de dentro de mim, posso tocar também em outra coisa. Essa pequena epifania.










Boa noite!

quarta-feira, 22 de junho de 2011

"A cada junho, sei que não suportarei o próximo agosto..."
Alguém me ensina a pensar menos nele? Alguém me ensina a não repetir centenas de vezes à mesma cena na cabeça? E não fazer dessas lembranças o meu maior martírio? Porque dói, dói muito pensar que há pouco tempo eu estive inteira com ele e o deixei partir, assim, sem insistir, sem nem um “fica mais um pouco?”. É possível não sentir esses arrepios ao lembrar-me do toque, do cheiro, do beijo dele?

domingo, 19 de junho de 2011

"O que tem de ser, tem muita força”. Ninguém precisa se assustar com a distância, os afastamentos que acontecem. Tudo volta! E voltam mais bonitas, mais maduras, voltam quando tem de voltar, voltam quando é pra ser. Acontece que entre o ainda-não-é-hora e nossa-hora-chegou, muita gente se perde. Não se perca, viu?

domingo, 12 de junho de 2011

Carta anônima!

Tenho trabalhado tanto, mas penso sempre em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assentada aos poucos e com mais força enquanto a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos. Tão transparentes que até parecem de vidro, vidro tão fino que, quando penso mais forte, parece que vai ficar assim clack! e quebrar em cacos, o pensamento que penso de você. Se não dormisse cedo nem estivesse quase sempre cansada, acho que esses pensamentos quase doeriam e fariam clack! de madrugada e eu me veria catando cacos de vidro entre os lençóis. Brilham, na palma da minha mão. Num deles, tem uma borboleta de asa rasgada. Noutro, um barco confundido com a linha do horizonte, onde também tem uma ilha. Não, não: acho que a ilha mora num caquinho só dela. Noutro, um punhal de jade. Coisas assim, algumas ferem, mesmo essas que são bonitas. Parecem filme, livro, quadro. Não doem porque não ameaçam. Nada que eu penso de você ameaça. Durmo cedo, nunca quebra.
Daí penso coisas bobas quando, sentada na janela do ônibus, depois de trabalhar o dia inteiro, encosto a cabeça na vidraça, deixo a paisagem correr, e penso demais em você. Quando não encontro lugar para sentar, o que é mais freqüente, e me deixava irritada, descobri um jeito engraçado de, mesmo assim, continuar pensando em você. Me seguro naquela barra de ferro, olho através das janelas que, nessa posição, só deixam ver metade do corpo das pessoas pelas calçadas, e procuro nos pés daquelas aqueles que poderiam ser os seus. (A teus pés, lembro.). E fico tão embalada que chego a me curvar, certo que são mesmo os seus pés parados em alguma parada, alguma esquina. Nunca vejo você - seria, seriam? Boas e bobas, são as coisas todas que penso quando penso em você. Assim: de repente ao dobrar uma esquina dou de cara com você que me prega um susto de mentirinha como aqueles que as crianças pregam umas nas outras. Finjo que me assusto, você me abraça e vamos tomar um sorvete, suco de abacaxi com hortelã ou comer salada de frutas em qualquer lugar. Sim, em sonhos! Assim: estou pensando em você e o telefone toca e corta o meu pensamento e do outro lado do fio você me diz: estou pensando tanto em você. Digo eu também, mas não sei o que falamos em seguida porque ficamos meio encabulados. Tá, isso eu também sonhei. A gente (eu) tem muito pudor de parecer ridículos, melosos, piegas, bregas, românticos, pueris, banais. Mas no que eu penso, penso também que somos meio tudo isso, não tem jeito, é tudo que vamos dizendo, quando falamos no meu pensamento, é frágil como a voz de Olívia Byington cantando Villa-Lobos, mais perto de Mozart que de Wagner, mais Chagal que Van Gogh, mais Jarmush que Win Wenders, mais Cecília Meireles que Nelson Rodrigues.
Tenho trabalhado tanto, por isso mesmo talvez ando pensando assim em você. Brotam espaços azuis quando penso. No meu pensamento, você nunca me critica por eu ser um pouco tola, exibicionista, meio melodramática, e penso então tule, nuvem, castelo, seda, perfume, brisa, turquesa, vime. E deito a cabeça no seu colo ou você deita a cabeça no meu, tanto faz, e ficamos tanto tempo assim que a terra treme e vulcões explodem e pestes se alastram e nós nem percebemos, no umbigo do universo. Você toca minha mão, eu toco na sua.
Demora tanto que só depois de passarem três mil dias, que é quando eu te vejo, consigo olhar bem dentro dos seus olhos e é então feito mergulhar numas águas verdes tão cristalinas que têm algas na superfície ressaltadas contra a areia branca do fundo. Aqualouco, encontro pérolas. Sei que é meio idiota, mas gosto de pensar desse jeito, e se estou em pé no ônibus solto um pouco as mãos daquela barra de ferro para meu corpo balançar como se estivesse a bordo de um navio ou de você. Fecho os olhos, faz tanto bem, você não sabe. Suspiro tanto quando penso em você, chorar só choro às vezes, e é tão freqüente. Caminho mais devagar, certo que na próxima esquina, quem sabe. Não tenho tido muito tempo ultimamente, mas penso tanto em você que na hora de dormir vezenquando até sorrio e fico passando a ponta do meu dedo no lóbulo da sua orelha e repito repito em voz baixa te amo tanto dorme com os anjos. Mas depois sou eu quem dorme e sonha, sonho com os anjos. Nuvens, espaços azuis, pérolas no fundo do mar. Clack! como se fosse verdade. Um beijo

sábado, 11 de junho de 2011

Quando enfim penso que estou me acostumando, que estou te esquecendo, você ressurge de forma inesperada ocupando todos os espaços.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.
É hora de fazer tudo o que sempre quis. E é maravilhoso ver que tudo o que sempre quis é simples, belo, acessível, fácil e do bem.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

No fundo, mesmo lendo tanto, pensando tanto e filosofando tanto, a gente gosta mesmo é de quem é simples e feliz. A gente não se apaixona por ninguém que vive reclamando e amassando jornais contra a parede. A gente se apaixona por esses tipinhos banais que vivem rindo. E a gente se pergunta: que é que ele tem que brilha tanto? Que é que ele tem que quando chega ofusca todo o resto?

Repostado,

Atiram a gente nesse mundo, nosso coração sente um monte de coisa desordenada, nosso cérebro pensa um monte de absurdo. E a gente ainda precisa ser superequilibrada para ganhar alguma coisa da vida. Como se só por estar aqui, aturando tanta maluquice, a gente já não devesse ganhar aí um desconto para também ser louco de vez em quando...

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quatro foles.

Tô morando, trabalhando, estudando e amando. Esses são os quatro foles da minha vida, no momento, e sobre cada um deles eu teria milhares de páginas a preencher. Sei lá, menina, tá tudo tão legal, e um legal tão batalhado, um legal merecido, de costas e pernas doendo, mas coração tranqüilo. E Deus continua sussurrando: "Não desista, o melhor ainda está por Vir." Que assim.

terça-feira, 24 de maio de 2011

Perdida de amor, de talento, de loucura...

Literatura popular.

Confesso que não sou muito chegada a contos populares, lendas e os cambal. Nada contra. Só que essas histórias de "bola de fogo que correu atrás de fulano", "bixo que apareceu voando pra cicrano" e "ex-loura do tchan que virou crente, se arrependeu e agora quer dançar com crianças" não colam muito comigo.
Quer dizer, não colaVAM, porque depois de relatar essa história que eu ouvi do cara que tá trabalhando na reforma do prédio, não só eu como qualquer outra pessoa que seja normal vai passar a admirar essa beleza de expressão popular. A história é a seguinte:

"Seu Fulano era casado e vivia muito bem com dona Fulana. Nada de mais, afinal de contas trata-se de um 'Seu' e uma 'Dona' e, a não ser que eles fossem parentes da Susana Vieira, isso é sinônimo de serenidade e monotonia.
Entretanto, seu fulano um dia conheceu uma mulher no local onde ele trabalhava. [o cara não me disse q local era esse, mas tô quase pra ir lá perguntar. eu chuto quitanda...] Disq a mulher era bonita e seu fulano tentou "ganhar a moça". Só que nada. A mulher era difícil e, ao mesmo tempo que dava esperança pra seu fulano, nunca deixou que ele tocasse em um fio de cabelo. Seu fulano, foi, a cada dia, se encantando mais pela tal moça."

A essa hora eu já tinha certeza que essa tal "moça" era um travesti, um dos maiores perigos dos tempos modernos. Por que, né?! Ronaldo que o diga. Só que calma. Disse isso pra ver se acertava, mas o mano mandou eu me "assossegar" que eu ia ouvir o fim da história.

"Sim. Ele tava lá se apaixonando e tal. Até que um dia a tal mulher disse que o que ele queria fazer nunca aconteceria enquanto ele ainda fosse casado."

Ó, por isso é que eu acho que era uma quitanda. Que diabo de local de trabalho é esse que a mulher conversa tanto e com tal frequência? Só pode ser uma quintanda! Os momentos que antecedem o troco são muito propícios.

"Seu Fulano [que provavelmente já num tava muito bem com dona Fulana] decidiu que já era hora de acabar com aquilo. E terminou."

Mano, essa Dona Fulana devia ser uma velha feia e chata do cacete, viu?! Sim, pq uma coisa é terminar um casamento por uma nova mulher. Outra, e totalmente diferente, é terminar um casamento por causa da POSSIBILIDADE de uma nova mulher.
Bom, a partir de agora não vou mais interferir nessa maravilha de narrativa contada pelo mano que concerta o prédio pq as reviravoltas da trama precisam de atenção.

"Seu Fulano, já separado, tava doido pra contar a novidade pra tal mulher. Só que ele não esperava o que estava por vir. Seu fulano descobriu que a mulher era sapatão. Isso mesmo, sapatão! Já não bastasse o fato de a mulher gostar da mesma fruta que seu Fulano, o pobre quitandeiro descobre que a ex-mulher tava de caso com a tal sapata!
O cara ficou puto e matou as duas!"

Fim.

Pera! Lógico que eu perguntei o que aconteceu depois. O mano que trabalha na reforma, meio q já se levantando pra ir levar o balde d'água que tava enchendo enquanto contava tudo disse que o caboco virou veado.

"HAHAHHAHAHAHAHAHAH! Lógico que é mentira isso dai" - eu disse. E foi depois disso que ouvi uma frase que com certeza se eternizará na Literatura Oral Rio Pretense:

"Não acredita? Pode perguntar no interior! Todo mundo conhece a história do veado que perdeu a mulher pra sapatão que ele tava tentando comer!"

Agora sim, FIM!
Homem morre de medo de mulher como você. Como sou eu? O tempo todo analisando profundidades, dando notas de desempenho para almas.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Beijo nos olhos.




Depois que assisti esse filme e experimentei o 'beijo no olhar', me senti como no filme. Não sei explicar. Me senti apaixonada.. Talvez..! Maybe!

Olhando além.

Não me considero sem sentimento, apesar de algumas pessoas defenderem tese oposta, só sou uma pessoa que prima por objetividade. Esses dias cheguei a uma conclusão: eu não enxergo além.
Se leio algum livro o que prende minha atenção é a narrativa e a forma pela qual o autor consegue desenvolver ideias e reflexões através da escrita. Li "Ensaio sobre a cegueira", por exemplo, e uma das coisas que mais me surepreenderam foi a forma com que Saramago consegue se expressar através das palavras. Na boa, diálogos marcados apenas por vírgulas sem a ajuda de travessões, dois pontos ou coisas do tipo é de uma genialidade inspiradora.
Não sou do tipo que se depara com uma poça d'água na história e corre para o livro de Bachelard tentando entender o que aqueles pingos de água acumulados podem significar. Poça pra mim é água parada e água parada acaba em dengue.
Esses dias fui assistir a uns curtas metragem do pessoal do curso de Rádio e TV. Um dos vídeos, que chegou até a ser premiado em um festval local, retratava a chuva. Só. Era um vídeo sobre chuva que começava com alguns takes do céu nublado e depois várias cenas de chuva, asfalto molhado... 2 minutos disso.
Acabei perguntando, com toda a falta de sentimento de que sou acusada, algo como "É só isso? Chuva?" e ouvi uma resposta que não esperava: "Trata-se de apenas chuva para aqueles que não conseguem ver o que não é mostrado. Resta agora saber se você é um dos que se apegam apenas ao que veem, ou se consegue perceber o implícito".
DEUS tá de prova que eu não entendo o que não me é dito, e não me faço de ingênua não, muito pelo contrário, me faço de Gabriéla e pergunto. Só não quero ser burra e deixar que coisas importantes se vão sem ter a oportunidade de entende-las.
Sim, existem os ignorantes que não sabem explicar. Eu, sem visão de além. Alguns, com uma certa ignorância  de além.

Bom, sendo assim,
Olá, meu nome é Gabriéla PACHECO, tenho 18 anos, e só consigo ver o que me é mostrado mesmo. Ah! E como tenho miopia, aquilo que me é mostrado, muitas das vezes, ainda fica meio embassado.
Hoje foi um daqueles dias que eu não sossegaria enquanto não me arrependesse de algo. No caso, abrir o bocão pra conversar e ainda assim engolir o orgulho!

Novo!

O blog agora tá com esse papel de parede novo. Queria algo mais limpo. Agora, mais limpo que isso só se eu pedir que você tire o sapato antes de acessar.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Você cansa demais, mas não enjoa!

Sorteio Clarins no Consuma com moderação!

Hoje o sorteio é desse maravilhoso estojo de sombras da Clarins que está rolando no Consuma com Moderação!!






Prêmio:
Sombra Barocco Trio Fards à Paupières da Clarins
Sorteio dia 30/05/11



- Preencher os seus dados no blog Consuma com Moderação clicando AQUI!



Sobre o Prêmio:
Cores: Preto, Bronze e Dourado.
No estojo vem o aplicador de sombras.
Com textura Ultra-fina, pode ser usada tanto para o dia como para a noite, super versátil pode ser usada para fazer  smokey eyes, ou combinar as cores como quiser, usá-las separadamente, e ainda usar a cor Dourada para iluminar o olhar.

Regrinhas:
- Preencha o formulário apenas uma vez.
- Sorteio no dia 30/05.

Boa sorte meninas!

quarta-feira, 18 de maio de 2011

E faz frio. Não sei dizer se faz mais frio do lado de fora da minha blusa ou dentro do meu coração. Provavelmente competem.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Inverno bandido!

Em alguns momentos da vida, mais comumente quando começa o inverno, repensamos nossos “descartes” (não o pensador) pelo mundo afora.
É a época em que cai a ficha, finalmente, de que o tal moço incrível que vai te dar segurança, filhos, amor incondicional, cultura geral mas com profundidade e quinze orgasmos por semana pode não existir. Aí você pensa: poxa, mas tinha aquele lá, ele não era tão ruim, era? Acabou por quê?
É o momento repescagem. Todo mundo já repescou ou foi repescado. Basta o cachecol e a bota de cano alto saírem às ruas. O amor meia boca volta a imperar. Homens não tão bons de papo mas com uma boa performance no quentinho do edredom, voltam pro jogo. Outros, mais recatados e sem glamour na pegação, mas inteligentes e perfeitos para um vinhozinho de fim de dia, reaparecem com boas chances de serem valorizados. É o frio, minha gente. Nada além disso.
Os bons de papo e de cama, mesa e banho, então, nossa. Esses recebem propostas de casamento, ganham presentes, massagens e outras coisinhas que mulheres juravam jamais dar. Elas esquecem que eram tipos malucos, inconstantes, mentirosos, traidores, covardes e mais um monte de coisa grave que ganha “desimportância” conforme o frio aumenta. Eram ótimos partidos! Eu que sou muito exigente! O frio diminui as expectativas, as esperanças, os sonhos. O frio só aumenta o desespero.
Se você, caro leitor, é um partido meia boca, saiba que suas chances duplicariam no inverno, mas hoje não. Se você, cara leitora, é uma mulher que odeia se sentir burra, espere o tempo esquentar antes de mandar aquela mensagem de texto de madrugada pro seu ex-ex-ex-ex-ex-namorado. Se você deixou ele ir embora, não é o frio que deve trazê-lo de volta.
Calma que daqui a pouco a voz da razão ou da regata com shortinho vai te mostrar o caminho correto.
- É que nessas coisas de amor eu sempre dôo demais…
- Você usou o verbo 'doer' ou 'doar'?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

domingo, 8 de maio de 2011

Preciso muito que alguma coisa muito muito boa aconteça na minha vida… Acho que tenho medo de não conseguir deixar que o passado seja passado, de aceitar verdades pela metade, de viver de ilusão ! Eu preciso muito muito deixar acontecer o momento da renovação, trocar de pele, mudar de cor. Tenho sentido necessidades do novo, não importa o quê, mais que seja novo, nem que sejam os problemas. Preciso deixar a casa vazia para receber a nova mobília ! Fazer a faxina da mente, da alma, do corpo e do coração ! Demolir as ruínas e construir qualquer coisa nova, quem sabe um castelo.
Acorde, garota.
Você é linda, inteligente, tem um ótimo perfume, e seus olhos brilham mais que um punhado de purpurina.
Por que choras? Perdeu em alguma esquina seu encanto?!
Ninguém pode tirar de você seu mais belo sorriso, motivo de idas e vindas saltitantes.
Coloque sua música favorita pra tocar, respire fundo e faça o que de melhor sabe fazer: Ser você!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Escrever para não explodir. Escrever para explodir os outros!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Era isso que eu queria dizer.

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.Você não vai me ver mentir. Desista. Mentiria sobre a cor do meu cabelo. Sobre minha altura. Até sobre meus planos para o futuro. Mas não vou mentir sobre o que eu sinto. Nem sob tortura. Posso mentir sobre minha noite anterior. Sobre minha viagem inesquecível. Mas não agüentaria mentir sobre você por um segundo. Não na sua cara. Mentiria pras minhas amigas sobre a sua beleza. Diria que tem corpo de atleta e um quê de Don Juan (mesmo sabendo que elas iriam descobrir a farsa depois). Mas não me faça mentir e dizer que não te quero. Que eu não estou na sua. Não me obrigue a jogar. Não me obrigue a dizer “não” quando eu quiser dizer “sim”. Não me faça tirar você da minha vida porque meu coração ainda acelera quando você fala comigo, que seja poucas as vezes. Insisto. Não perca seu tempo comigo. Porque eu não quero entrar no seu carro se não puder entrar na sua vida. Não me conte seu passado se eu não puder viver seu presente. Não faça planos comigo se não me incluir no seu futuro. Não me apresente seus amigos se, amanhã, vou virar só mais uma. Poupe-me do trabalho de adivinhar seus pensamentos. Diga que me quer apenas quando for verdade. Diga que está com saudade apenas se sentir minha falta do seu lado. Peça minha companhia quando não desejar só meu corpo. Ligue-me quando tiver algo pra dizer. Mas, por favor, me desligue quando não estiver mais afim de mim.




Desculpe, mas só vou olhar para trás se for para ver o pôr do sol.

domingo, 1 de maio de 2011

Leia sim.

Desculpa, digo, mas se eu não tocar você agora vou perder toda a naturalidade, não conseguirei dizer mais nada, não tenho culpa, estou apenas sentindo sem controle, não me entenda mal, não me entenda bem, é só essa vontade quase simples de estender o braço pra tocar você, faz tempo demais que estamos aqui parados conversando nessa janela, já dissemos tudo o que pode ser dito entre duas pessoas que estão tentando se conhecer, tenho a sensação, impressão, ilusão de que nos compreendemos, agora só preciso estender o braço e com a ponta dos meus dedos tocar você, natural que seja assim: O toque, depois da compreensão que conseguimos, e agora.
Não diz nada, você não diz nada. Apenas olha pra mim, sorri. Quanto tempo dura? Faz pouco despencou uma estrela e fizemos, ao mesmo tempo e em silêncio, um pedido, dois pedidos. Pedi pra saber tocá-lo. Você não me conta seus desejos. Sorri com os olhos, com a mesma boca que mais tarde, um dia, depois daqui, poderá dizer: Não. Há uma espécie de heroísmo então quando estendo o braço, alongo as mãos, abro os dedos e brota. Toco. Perto da minha boca se entreabre lenta, úmida, cigarro, chiclete, conhaque, vermelho, os dentes se chocam, leve ruído, as línguas se misturam. Naufrago em tua boca, esqueço, mastigo tua saliva, afundo. Escuridão e umidade, calor rijo do teu corpo contra a minha coxa, calor rijo do meu corpo contra a tua coxa. Amanhã não sei, não sabemos.
Pensei em você. Eram exatamente três da tarde quando pensei em você. Sei porque perdi a cabeça como se você fosse uma tontura dentro dela e olhei o digital no meio da avenida.
Corre, corre. O número do telefone dissolvendo-se em tinta na palma da mão suada. Ah, no fim destes dias crispados de início de primavera, entre os engarrafamentos de trânsito, as pessoa enlouquecidas e a paranóia à solta pela cidade, no fim desses dias encontrar você que me sorri, que me abre os braços, que me abençoa, e passa a mão na minha cara marcada, no que resta de cabelos na minha cabeça confusa, que me olha no olho e me permite mergulhar no fundo quente da curva do teu olho. Mergulho no cheiro que não defino, você me embala dentro dos seus braços, você cobre com a boca meus ouvidos entupidos de buzinas, versos interrompidos, escapamentos abertos, tilintar de telefones, máquinas de escrever, ruídos eletrônicos, britadeiras de concreto, e você me beija e você me aperta, e você me leva para Creta Mikonos, Rodes, Patmos, Delos, e você me aquieta repetindo que está tudo bem, tudo, tudo bem. O telefone toca três vezes. Isto é uma gravação deixe seu nome e telefone depois do bip que eu ligo assim que puder, ok?

O cheiro do teu corpo persiste no meu durante dias. Não tomo banho. Guardo, preservo, cheiro o cheiro do teu cheiro grudado no meu. E basta fechar os olhos pra naufragar outra vez e cada vez mais fundo na tua boca. Abismos marinhos, sargaços. Minhas mãos escorrem pelo teu peito, gramados batidos de Sol, poços claros. Alguma coisa então pára, as coisas param. Os automóveis nas ruas, os relógios nas paredes, as pessoas nas casas, as estrelas que não conseguimos ver aqui no fundo da cidade escura. Olho no poço do teu olho escuro, meia noite em ponto. Quero fazer um feitiço pra que nada mais volte a andar. Quero ficar assim, no parado. Sei com medo que o que trouxe você aqui foi esse me jeito de ir vivendo como quem pula poças de lama, sem cair nelas, mas sei que agora esse jeito se despedaça. Torre fulminada, o inabalável vacila quando começa a brotar de mim isso que não esta completo sem o outro. Você assopra na minha testa. Sou só poeira, me espalho em grãs invisíveis pelos quatro cantos do quarto.

Fico tosca e você se assusta com minha boca faminta voraz desdentada de mendigo pedindo esmola neste cruzamento aonde viemos dar.

A cidade está louca, você sabe. A cidade está doente, você sabe. A cidade está podre, você sabe. Como gostar limpo de você no meio desse doente podre louco? Urbanóides cortam sempre meu caminho à procura de cigarros, fósforos, sexo, dinheiro, palavras e necessidades obscuras, que não chego a decifrar em seus olhos semafóricos. Tenho pressa, não podemos perder tempo. Como chamar agora a essa meia dúzia de toques aterrorizados pela possibilidade da peste? (Amor, amor certamente não). Como evitaremos que nosso encontro se decomponha, corrompa e apodreça junto com o louco, o doente, o podre? Não evitaremos. Pois a cidade está podre, você sabe. Mas a cidade esta louca, você sabe. Sim a cidade está doente, você sabe.
Não temos onde ir, nunca tivemos aonde ir. Um nojo, vez em quando me dá asco - nojo é culpa, nojo é moral - você se sente sórdido, baby? - eu tenho medo, eu não quero correr risco - não é mais possível - vamos parar por aqui - quero acordar cedo, fazer cooper no parque, parar de beber, parar de fumar, parar de sentir - estou muito cansado - não faz assim, não diz assim - é muito pouco - não vai dar certo - anormal, eu tenho medo - medo é culpa, medo é moral - não vê que é isso que eles querem que você sinta? Medo, culpa, vergonha - eu aceito, eu me contento com pouco - eu não aceito nada nem me contento com pouco - eu quero muito, eu quero mais, eu quero tudo!
Eu quero risco, não digo. Nem que seja a morte.
Dois mil anos de lama, meu amigo. Tantos lixos atapetando as ruas que suportam nossos passos que nunca tiveram aonde ir.
Chega em mim sem medo, toca meu ombro, olha nos meus olhos, como nas canções do rádio. Depois me diz: "-Vamos embora para um lugar limpo. Deixe tudo como esta. Feche as portas, não pague as contas e nem conte a ninguém. Nada mais importa. Agora você me tem, agora eu tenho você. Nada mais importa. O resto? Ah, os restos são restos. E não importam. Mas seus livros, seus discos, quero perguntar, seus versos de rima rica? Mas meus livros, meus discos, meus versos de rima pobre? Não importa, não importa. Largo tudo. Venha comigo pra qualquer outro lugar. Triunfo, Tenerife, Paramaribo, Yokohama. Agora já. Peço e peço e não digo nada, mas peço peço diga, diga já, diga agora, diga assim. Você planeja partir para um país distante, sem mim, de onde muitos anos depois receberei a carta de um desconhecido com nome impronunciável anunciando a sua morte. Foi em Abril, dirá abril e maio. Ou Setembro, Outubro. Os mais cruéis dos meses. Tanto faz, já não importará depois de tanto tempo, numa cidade remota.
Pelas escadarias da avenida deserta, lata de coca-cola largada na porta da igreja, aqui parece que o tempo não passou, quero te mostrar um vitral, esta sacada, aquele balcão como os de Lorca, entremeado de rosas, quero dividir meu olhar, desaprendi de ver sozinho e agora que tudo perdeu a magia, se magia houve, e havia, e não consigo mais ver nenhum anjo em você, pastor, mago, cigano, herói intergaláctico, argonauta, repercante, mas vejo cabelos cabelos claros e ralos, rosto quase quadrado, quase largo, mas cumprido, simétrico, quase pálido, olhos perdidos, boca de naufrágio vermelho pesado sobre o escuro da barba malfeita, olho tudo isso que vejo e não tem outra magia além dessa, a de ser real, e vou dizendo lento, como quem tem medo de quebrar a rija perfeição das coisas, e vou dizendo leve, então, no teu ouvido duro, na tua alma fria, e vou dizendo leve, e vou dizendo longo sem pausa - gosto muito de você de você muito de você.
Tantas mortes, não existem mais dedos nas mãos e nos pés pra contar os que se foram. Viver agora, tarefa dura. De cada dia arrancar das coisas, com as unhas, uma modesta alegria; em cada noite descobrir um motivo razoável para acordar amanhã. Mas o poço não tem fundo, persiste sempre por trás, as cobras no fundo enleadas na lança. Por favor, não me empurre de volta ao sem volta de mim, há muito tempo estava acostumado a apenas consumir pessoas como se consome cigarros, a gente fuma, esmaga a ponta no cinzeiro, depois vira na privada, puxa a descarga, pronto, acabou. Desculpe, mas foi só mais um engano? E quantos mais ainda restam na palma da minha mão?
Ah, me socorre que hoje não quero fechar a porta com esta fome na boca, beber um copo de leite, molhar plantas, jogar fora jornais, tirar o pó de livros, arrumar discos, olhar paredes, ligar desligar a TV, ouvir Mozart e Beethoven para não gritar e procurar teu cheiro outra vez no mais escondido do meu corpo, acender velas, saliva tua de alguns meses guardada na minha boca, trocar lençóis, fazer a cama, agora está feito e foda-se, nada vale a pena, puxar cobertas, cobrir a cabeça, tudo vale a pena se a alma, você sabe, mas a alma existe mesmo? E quem garante? E quem se importa? Apagar a luz e mergulhar de olhos fechados no quente fundo da curva do teu ombro, tanto frio, naufragar outra vez em tua boca, reinventar no escuro do teu corpo de moço homem apertado contra meu corpo de moça mulher também, apalpar as virilhas, o pescoço, sem entender, sem conseguir chorar, abandonada, apavorada, mastigando maldições, dúbios indícios, sinistros augúrios, e amanhã não desisto. Te procuro em outro corpo, juro que um dia te encontro

Não temos culpa. Tentei. Tentamos. Eu tento.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Vazios... sem você!

Aquela velha história do amigo engarrafado me era completamente aplicável, não havia companhia melhor. Porque eu não desejava conversar, pessoas se preocupam demasiadamente e eu não preciso de especulações, conversas enfadonhas e repetir tudo o que estava acontecendo comigo. Não. Eu não quero falar sobre isso. Isso o quê? Se eu tivesse noção do que era... Acontece que esses dias estão tortuosos e eu não desejo levantar-me daqui, a poltrona já adquiriu o formato do meu quadril e a TV me dá o entretenimento necessário para continuar trancafiada aqui. Sossego é o que eu quero... o coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. Será que o coração bate assim? Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios..
As pessoas falam coisas, e por trás do que falam há o que sentem, e por trás do que sentem, há o que são e nem sempre se mostra. Há os níveis não formulados, camadas imperceptíveis, fantasias que nem sempre controlamos, expectativas que quase nunca se cumprem e sobretudo, como dizias, emoções que nem se mostram.
Meu Deus, não sou muito forte, não tenho muito além de uma certa fé. Preciso agora da tua mão sobre a minha cabeça. Que eu não perca a capacidade de amar, de ver, de sentir. Que eu continue alerta. Que, se necessário, eu possa ter novamente o impulso do vôo no momento exato. Que eu não me perca, que eu não me fira, que não me firam, que eu não fira ninguém. Livra-me dos poços e dos becos de mim, Senhor. Que meus olhos saibam continuar se alargando sempre.



Além. Amém.


Boa noitche,
Gabi.

terça-feira, 26 de abril de 2011

- ... Você é anormal menina. Eita,o que ele fazia de tão especial? Tipo,sei que não é fácil esquecer, mas gostar às vezes é estranho...
Não fazia nada...Eu só..
Só gostava, entende?

- Mas porque gosta "às vezes'' dele ainda?

- Por gostar. Me apeguei à ele como nunca me apeguei a ninguém...Prendi e não quis mais soltar

- Entendo. E ele, por onde anda?

- Pelas ruas de um Porto, caçando borboletas em estômagos vazios, fazendo espelhar aquele riso viciante nos vidros dos carros e nas poças d'água..
Amando mulheres, garotas, meninas...Amando todas, menos à mim.
Eu dava um cavalo branco para ele, uma espada, dava um castelo e bruxas para ele matar, dava todas essas coisas e mais as que ele pedisse, fazia com a areia, com o sal, com as folhas dos coqueiros, com as cascas dos cocos, até com a minha carne eu construía um cavalo branco para aquele príncipe. Mas ele não queria, acho que ele não queria, e eu não tive tempo de dizer que quando a gente precisa que alguém fique a gente constrói qualquer coisa, até um castelo.
E eu penso comigo o tempo todo: O teu ser é conjunto do meu, assim adoçamos nossas vidas…

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Se você estivesse aqui hoje talvez eu elogiasse o seu perfume, seus cabelos ou seu sorriso - esse mesmo que ilumina todos os cantos dentro de mim - todos os cantos dessa cidade, maldita cidade, que de repente me peguei odiando pelo simples fato de você não viver mais nela..

domingo, 17 de abril de 2011

A imagem é sempre dele indo embora com a roupa cheirosa, os dentes fortes e a vida ajeitada. E de eu ficando pra trás rasgada, suja, cuspindo sangue e sentindo uma falta absurda de alguns motivos para viver que ele roubou para se abastecer.
Uma saudade dos mil anos que passamos, ou das semanas, poucos e muitos meses. A loucura de gostar tanto pra tão pouco ou simplesmente a loucura de tanto acabar assim.
Mas de verdade eu só queria que alguém falasse para mim: ei, você é bonita, para de se expor tanto, pode ficar quietinha, pode parar com esse riso nervoso, tô reparando em você, você é bonita.
Eu não faço a menor idéia do que vejo em você, mas também não faço idéia do que não vejo. Eu posso ter um cara mais gostoso, como de fato já tive milhares de vezes. Mas por alguma razão prefiro suas piadas velhas e seu jeito homem de ser. Você é um idiota, uma criança-adulta, um bobo alegre, um branquelo, um chato. Mas você é homem. E talvez seja só por isso que eu ainda te aguente: você pode ter todos os defeitos do mundo, mais ainda é melhor do que o resto do mundo. É melhor do que o mundo!
Você me deletou da sua vida, foi embora de vez. E eu passei quase um mês quietinha, na verdade, passei os últimos meses te esperando, rezando pra Santo Antônio te ajudar a ver que amor maior no mundo não poderia existir. Eu segui amando e redesenhando cada dobrinha da sua pele, cada cheiro escondido dos seus cantinhos[feromonio do bom!], cada cílio torto, cada risada alta e quase sem graça, com um "quê" irõnico! Cada deslumbre puro com a vida, cada brilho nos olhos quando o mar estivesse bonito demais. Cada preguiça, cada abandono, cada estupidez, cada limitação, cada bobeira. Amava seus erros assim como amava os acertos, porque o que eu amava, enfim, era você. Volta!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

naooooo

A verdade é que, enquanto você estiver assim, nessa interminável agonia, esperando notícias que nunca chegam, vai deixar passar várias possibilidades interessantes ao seu redor. Claro, ninguém se compara a quem você aguarda, mas quem você aguarda não está disponível no momento. Poderá, inclusive, nunca estar, apesar de tudo o que foi dito naquele dia. Pessoas que somem não são confiáveis.
"Minha senhora, o mundo mudou; mudará sempre. Não existe certo, existem eras. O mundo já acreditou que ser gordo era ser saudável e abastado, e que ser magro era o contrário. Hoje, gordos são doentes relaxados e magros são chiques. Tomar banho já foi coisa de pobre. Banhar-se era pra doentes. O mundo, minha senhora, não é somente aquilo que disseram para a senhora que é. O mundo é bem maior que essa sua cabecinha".




Fernanda Young
Sabe qual é meu sonho secreto? Que um dia você perceba que poderia ter aproveitado melhor a minha companhia. Que um dia imagine o quanto teria sido ótimo estar ao meu lado, mesmo quando eu estava gripada. No entanto, sei que você está a cada dia que passa mais fugidio. E eu me limito a me surpreender com as circunstâncias da vida. Que me levaram a viver esse papel: o da mulher que quer mais um pouquinho. Constrange-me existir esse personagem Chico Buarque, dolorida, bonita, sendo assim, meio tonta, meio insistente, até meio chata. Nunca precisei aborrecer ninguém antes, então atuo por instinto, cansando-me facilmente. E que fique claro que não é por estar você dessa forma, tão esquivo, que o desejo tanto. Desejo-o porque desejo. Estúpida. Latina. Bethânia. Ainda creio que você, quando eu menos esperar, possa me chegar com um verso em atitude.
A verdade é que me enchi, De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doce, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados..
Fico pensando como chegamos a esse ponto. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser.
Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar?
Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando.
Bom é isso, se agora isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes...








:S
Gabu

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Esse Cara - Caetano Veloso

Ah! Que esse cara tem me consumido
A mim e a tudo que eu quis
Com seus olhinhos infantis
Como os olhos de um bandido
Ele está na minha vida porque quer
Eu estou pra o que der e vier
Ele chega ao anoitecer
Quando vem a madrugada ele some
Ele é quem quer
Ele é o meu homem
Eu sou apenas uma mulher

terça-feira, 12 de abril de 2011

Jamie Oliver.

Acredito que muita gente conhece Jamie Oliver [sim, é aquele loirinho de lingua presa da GNT!]: Esse chef inglês mundialmente conhecido nasceu em 1975 e se rendeu aos encantos da culinária, já que no colégio não deu muito certo - ele sofria de dislexia, e tinha dificuldades de aprendizado. [like me!]
Jamie Oliver é um experiente chef, que ganhou o mundo com seus programas "The Naked Chef" e "Oliver's twist". Este último mostrou viagens de Oliver, e sua luta contra a má alimentação no Reino Unido. Nessa tarefa, Jamie mudou a merenda em várias escolas, introduzindo alimentos saudáveis, preparados com produtos naturais, e ainda conseguiu ajuda do governo local.

Jamie é um chef de cozinha envolvido em programas sociais para a boa alimentação, tem um restaurante que ajuda jovens com desvantagens sociais a entrarem no mundo da gastronomia, é a favor da utilização de comida orgânica, entre outros projetos. É super respeitado e foi indicado como Membro do império britânico pela Rainha Elizabeth II.

No seu site [http://www.jamieoliver.com/] encontramos receitas, campanhas, vídeos, livros, dicas sobre hortas e cultivo orgânico, etc... É um site interessantíssimo: para quem gosta de se alimentar bem, e para quem gosta de cozinhar muito.
Eu que estou nessa busca incessante da combinação de boa comida e insumos saudáveis me apaixonei pelo site. D mesma forma que me apaixonei pelo Chef e por sua lingua presa!
Na minha opinião, o Jamie é um dos melhores chefs do mundo, não só pela culinária impecável, mas pela tal "revolução da comida". Acho brilhante essa idéia de unir o uma porção de coisas importantes como saúde, sustentabilidade, alimentação, responsabilidade social no ato de cozinhar. Loucos por facas e panelas, como eu, se orgulham! E pra quem pensa que nós, chefs e futuros chefs, apenas cozinhamos, estão enganados, pois damos sabor a sua vida!
Eu, como uma futura chef, me senti no dever de compartilhar isso com vocês!
Viva a Gastronomia: VIVA!

Fica a dica pra todo mundo! Divirtam-se!
Gabi.

Ofereço, envio, dou..

Alô? É da Rádio? Queria oferecer:“Daria tudo pra você estar aqui”,com Wanderley Cardoso.
Tudo. Tudinho!



Ai..

sábado, 9 de abril de 2011

Tem horas que eu me perco sem você aqui, aí eu lembro: Tá tão longe de mim. E aí meu coração grita: Mas ta aqui dentro.




Todos!

domingo, 3 de abril de 2011

Errrei.

Nunca, jamais diga o que sente. Por mais que doa, por mais que te faça feliz. Quando sentir algo muito forte, peça um drink.






Nãooooooo! 
Quando a gente bebe a gente diz muitas verdades, e verdades nem sempre podem ser ditas!








Bom dia!
Gabi

quarta-feira, 30 de março de 2011

E tô achando bom, tô repetindo que bom, Deus, que sou capaz de estar vivo sem vampirizar ninguém, que bom que sou forte, que bom que suporto, que bom que sou criativo e até me divirto e descubro a gota de mel no meio do fel. Colei aquele “Eu Amo Você” no espelho. É pra mim mesmo!

terça-feira, 29 de março de 2011

lucy in the sky with diamondssssssssssssssssssssssssssssssssssss
Mas você não vê. Não vê, não enxerga, não sente. Não sente porque não me faz sentir, não enxerga porque não quer. A mulher louca que sempre fui por você, e que mesmo tão cheia de defeitos sempre foi sua. Sempre fui só sua. Sempre quis ser só sua. Sempre te quis só meu. E você, cego de orgulho bobo, surdo de estupidez, nunca notou.

Never!

Andei pensando coisas. O que é raro, dirão os irônicos. Ou "o que foi?" - perguntariam os complacentes. Para estes últimos, quem sabe, escrevo. E repito: andei pensando coisas sobre amor, essa palavra sagrada. O que mais me deteve, do que pensei, era assim: a perda do amor é igual à perda da morte. Só que dói mais. Quando morre alguém que você ama, você se dói inteiro(a)- mas a morte é inevitável, portanto normal. Quando você perde alguém que você ama, e esse amor - essa pessoa - continua vivo(a), há então uma morte anormal. O NUNCA MAIS de não ter quem se ama torna-se tão irremediável quanto não ter NUNCA MAIS quem morreu. E dói mais fundo- porque se poderia ter, já que está vivo(a). Mas não se tem, nem se terá, quando o fim do amor é: NEVER.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sabe o que significa saudade? Segundo os poetas saudade significa medo de ser esquecido. Talvez seja por isso que estou morrendo de saudades..

Ultimamente eu

só tô querendo ver o bom que todo mundo tem. Relaxa, respira, se irritar é bom pra quem? Supera, suporta, entenda: isento de problemas eu não conheço ninguém. Queira viver, viver melhor, viver sorrindo e até os cem. Tô feliz, tô despreocupada, com a vida eu tô de bem.

sexta-feira, 25 de março de 2011

II y a toujours quelque choe d'abient qui me tourmente!

quinta-feira, 24 de março de 2011

".. sem rancor, sem saudade, sem tristeza.
sem nenhum sentimento especial a não ser a certeza de que, afinal, 
o tempo passou..."


Caio Fernando Abreu. Meu Caio!

Nooooooooooooooooossa

Os dias passavam, passavam e passavam, alcançavam as semanas, dobravam as quinzenas, atingiam os meses, e nada acontecia..

Gabriéla, guarde isso!

Pequenas rosas, grandes folhas, flores estrelas. Sinal de Outono. O dia mais feliz da minha vida, será no Outono! =)
Deitada no ombro dele, ela via seu rosto muito próximo. Esse era o sonho, nada mais.

Sempre.

Comecei a caminhar mais depressa para escapar, e Deus, Deus estava do meu lado.

terça-feira, 22 de março de 2011

Sim, Caio F.

[...]sentaríamos na sala de pijama e pantufas, sairíamos pra jantar em dia de chuva e chegariamos encharcados, nos beijaríamos no meio de alguma frase, você pegaria no sono com a mão no meu
cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia, saberíamos. 

Ta valendo mas ter o coração vazio, do que sentir aquele mal estar de uma ilusão, que o deixou todo quebrado... coitadinho dele!

Segue!

Vai, esquece do mundo. Molha os pés na poça. Mergulha no que te dá vontade. Que a vida não espera por você. Abraça o que te faz sorrir. Sonha, que é de graça.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Clarinha!

Seja bem vinda ao mundo, que ele melhore e tenha coisas bonitas pra te mostrar e ensinar!
Que você tenha muita saúde, puxe pra sua mamãe, seja doce e tenha muitos sorrisos pra distribuir!

Seja bem vinda!
Te amo!

sábado, 19 de março de 2011

A minhas meninas!

As meninas são minhas
Só minhas na minha ilusão
Na canção cristalina
Da mina da imaginação
Pode o tempo
Marcar seus caminhos
Nas faces
Com as linhas
Das noites de não
E a solidão
Maltratar as meninas
As minhas não

As meninas são minhas, só minhas.As minhas meninas do meu coração!


É ruim ruim ficar longe de quem a gente ama. Principalmente quando esse amor, é amor de amigo, amigo-irmão. Saudade das minhas amigas, as melhores desse mundo. Minhas metades!
Uma das minhas maiores e melhores decisões, foi também uma das piores, porque me afastaram de vocês. Sinto falta.. Tenho boas lembranças, morro de rir, choro de saudade.. Mas feliz porque mesmo distante, tenho vocês!
Vocês são pra sempre!


Beijos da Bia! Beijo da Gabi! Beijo da Pacheco! Beijos da grosseria da humanidade! Beijos de quem ama vocês!
Amo muito!

sexta-feira, 18 de março de 2011

Seja bem vinda felicidade!

Tudo indica que a Clarinha vem ao mundo dia 21 agora, e eu, titia adotiva coruja, estou anciosa e rancando os cabelos na espera da chegada!A felicidade invadiu o quintal, quebrou as janelas e chegou chegando, sem avisar. E dessa vez não veio sozinha.
Obrigado, felicidade. Seja bem vinda.








Desejo a Clarinha muita saúde e uma porção de coisas doces na vida!
Torço pela felicidade de vocês!
Amo muito você, Vê! Amo a Clarinha desde que soube que ela existia, mesmo sendo um grãozinho da 4ª semana de gestação! E Leandro, cuida bem das minhas meninas!
Pronto, já tô chorando...


Beijo da Gabizinha! :)



Pronto, vi demais. Agora vai ser diferente mesmo!

quinta-feira, 17 de março de 2011

Ando feliz, mas com a velha sensação de metade.

Se amanhã o que eu sonhei não for bem aquilo, eu tiro um arco-íris da cartola. E refaço. Colo. Pinto e bordo. Porque a força de dentro é maior. Maior que todo mal que existe no mundo. Maior que todos os ventos contrários. É maior porque é do bem. E nisso, sim, acredito até o fim.

Você gosta de Júpiter?

Gosto. Na verdade desejaria viver em Júpiter onde as almas são puras e a transa é outra.
Ah, mas tudo bem. Em seguida todo mundo se acostuma. As pessoas esquecem umas das outra com tanta facilidade. Como é mesmo que minha mãe dizia? Quem não é visto não é lembrado. Longe dos olhos, longe do coração. Pois é. Tem sido assim!

Muito.

E te espero. E te curto todos os dias. E te gosto. Muito.
Dermage, obrigada por existir etc beijos

Deus está bravo.

Todos anseiam e clamam por um mundo melhor, se dizem insatisfeitos com o mundo que vivem. Insatisfeito, claro, todos estamos. Deus está insatisfeito, triste e já não tem tanta misericórdia do mundo, porque o mundo já não é mais habitável e seguro. O mundo está deixando de ser mundo e todos estão tapando o sol com a peneira. E quem dirá o sol, aquele que no meio de tanta degradação, já não brilha como em tempos remotos. Já não ilumina coisas boas. Aquele que tem o intuito de nos aquecer, hoje nos queima. E a chuva que teria o intuito de manter vivos, molhar o solo que nos alimenta, hoje, faz estragos no mundo todo, com danos irreparáveis nos custando muitas vezes a vida. Sim, Deus está bravo, nos envia sinais a todo momento e passamos despercebidos como se fôssemos imortais e invencíveis, mostrando que não nos importamos com o próximos e nem com o mundo em que vivemos, enquanto ainda estiver habitável está "tudo bem". Essa mania de empurrar tudo com a barriga. Esse comodismo de achar que enquanto o solo estiver fértil e tiver comida, "dá pra levar". Deus deixou para o homem a capacidade de evolução. Ótimo, isso nos gerou a tecnologia, e cada vez mais o homem quer avançar, e consegue. Mas ninguém tem essa mesma dedicação para evoluir o mundo. Tudo bem, sabemos que temos os políticos pra manter isso em ordem, de forma que resolvam nossos problemas sociais e ambientais. Mas não cuidam, pagamos impostos altíssimos para respirar e desviam o nosso dinheiro "sócio-ambiental" para comprarem uma casa de praia, com vista pro mar. Um mar nem tão limpo assim. No intuito de sentir uma brisa fresca, numa brisa nem tão fresca assim. Claro que não posso generalizar todos os políticos, há também os que desviam dinheiro pra comprar belos castelos e construir patrimônios. Deus está bravo e não queremos acreditar que as mudanças climáticas, terremotos, tsunames são sinais, sinais do apocalipse que já está acontecendo e não queremos enxergar. Para alguns ainda está tudo sobcontrole. Mas ao meu ver, tanta guerra, violência e até mesmo esses desastres naturais, são grandes sinais de que muita coisa está errada!
No caso da tragédia recente do Japão, é até irônico pedir a Deus que proteja e dê conforto as vítimas, é ironico pedir misericórdia a Deus em um país que apenas 1% da população crê nele. 99% é budista e os budistas não acreditam em Deus, e sim numa energia a qual a manipulam mediante aos seus mantras, a natureza é integrante desta energia, e se ela é integrante nada tem a ver com Deus. Bom, eu sei que sou nova, não vivi muito e ainda vou descobrir e conhecer esse mundo enorme. Só espero que ele tenha progresso para me mostrar e ensinar coisas boas. Hoje vou pedir a Deus por isso, amanhã também.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Fé e proteção maior no mundo não há!



Cubra-me com seu manto de amor
Guarda-me na paz desse olhar
Cura-me as feridas e a dor me faz suportar
Que as pedras do meu caminho
Meus pés suportem pisar
Mesmo ferido de espinhos me ajude a passar
Se ficaram mágoas em mim
Mãe tira do meu coração
E aqueles que eu fiz sofrer, peço perdão


Nos dias de hoje, feios e sujos, a gente tem que acreditar em algo, ter fé. Eu não frequento igreja, porque minha vida é minha religião. Acredito em muita coisa, e levo isso como crença. Acredito na música, no cinema, na arte, no trabalho, na família, na honestidade. Acredito principalmente em Deus. Acredito em mim. Não levo os princípios da igreja como religião, porque foge dos meus conceitos. Já frequentei igreja a beça, pra achar uma religião que me fizesse sentir vontade de frequenta-la semanalmente. Mas as regras, são interpretadas como mandamentos, e se cada igreja tem uma regra, eu não acredito nisso. Andei sem fé, até descobrir que a minha vida é minha religião. Ter passos firmes, amar, fazer certo. Aprender, ensinar. Não tenho preconceito nenhum, sobre religião alguma, mas não concordo com muita coisa, então, eu não consigo frequentar sem estar de acordo.
Frequentei a igreja católica durante muito tempo. E na igreja católica o que não concordo é a igreja ser contra o uso de preservativo e métodos contraceptivos. Principalmente nos países baixos da África. Do qual sobrevivem apenas da fé e da expectativa de um dia melhor. Um continente do qual 70% está infectado com o vírus da HIV e ainda assim são aconselhados a não usarem preservativos, por ser "desumano". Desumano por tirar o direito de uma vida. Desumano é aconselhar a pessoa entregar a vida de bandeja a morte, ou na maioria dos casos, conceder um filho que já nasce com data de validade. Isso é desumano! Mas não os culpo, porque pelo menos a metade deles são católicos, analfabetos e não tem inclusão social, ou seja, informação zero. Acho que nos dias de hoje, dias cinzas, o homem tem que agir pelos instintos. No nosso mundo atual, a questão é a sobrevivência. Deus que nos perdoe, somos filhos dele, e merecemos o direito de fazer nossas escolhas, pelas qual não nos prejudique. Porque afinal, do que vale uma vida com data de validade se podemos nos prevenir para tentar ter uma vida longa e com filhos saudáveis. Sem contar no controle de natalidade. Que no caso dos países subdesenvolvidos, veem ao mundo para sofrer com doenças, fome, sede, desnutrição e medo. O controle de natalidade é importante, mas é muita conscientização pra pouca consciência. Se o problema fosse apenas as DSTs, mas vem a fome em seguida. E na verdade, não é essa a ordem. São muitos os problemas que a igreja não pode ajudar, e faria um favor se não atrapalhasse!
O que não concordo com a igreja evangélica é a questão das milhares de restrições em relação a mulher. Restrições absolutamente conservadoras e machistas ao meu ver. Porque restrições tem apenas as mulheres que não podem se depilar, cortar o cabelo, pintar as unhas, usar calças e mais um monte de coisa. Acho que Deus não vai me punir se eu tiver com a minha higiene em dia, depilar axila, pernas, virilha, não.. Deus nos perdoa, tenho certeza! E na questão da vaidade, ah.. Já vi tanto homem na igreja engomadinho, barba bem feita, perfumado, com o sapato brilhando, com uma esposa com a sobrancelha igual a do Monteiro Lobato, não sei qual o propósito de toda essa besteira, mas eu acho que mais bestas são as mulheres que se submetem a isso. Porque nos dias de hoje não é a igreja que impõe, é o marido. É claro que não sou todas as igrejas evangélicas que são assim. Mas todas evangélicas detestam santo, e eu não sou bem vinda onde Nossa Senhora Aparecida não é bem vinda. Então já são -1500.
Tentei me encontrar no budismo, mas além da oração ser repetitiva, não encontrei minha fé alí. Deus me perdoe, mas não tenho um pingo de calor a repetir algumas palavras pra um gordo sentado. Com todo respeito, mas crença cada uma com a sua. Respeito, mas pra mim não tá legal.
Eu gosto bastante do espiritísmo. Não conheço muito, mas gostaria. Embora não concorde com muitas coisas da igreja católica, gosto muito da religião.


Bom, tá tarde e meu dia tá lotadíssimo, preciso dormir até as 7, meu dia tá cheio, graças à Deus!
Encontrem o que faça vocês felizes, que traga conforto e paz de espírito!
Beijos e os meus dois seis,
Gabi
E fiquem com Nossa Senhora, mesmo que não acreditem, eu acredito por vocês! ;)

terça-feira, 15 de março de 2011

Dear Prudence,


LOOK AROUND, ROUND, ROUND, ROUND..









The sun is up, the sky is blue, its beautiful and so are you.