sábado, 26 de fevereiro de 2011

Só eu sei..

E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.





Só eu sei, porque só eu sinto.
Gabi

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Muito difícil..

Está ficando tarde, e eu tenho medo de ter desaprendido o jeito. É muito difícil ficar adulto.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ao amor perdido.

Fiquei triste. Num momento você estava aqui, no outro já não estava. Igual a um bicho de estimação que morre de repente e somem com o corpo.
Para onde foi tudo aquilo? Que tínhamos tão seguro. Tão certos de sua eternidade. Para onde foi, hein? Meu peito, depósito subitamente esvaziado, aperta-se no meio de tanto espaço.Tento identificar o instante, quando o que tínhamos se perdeu. Mas nem sei se o perdemos juntos ou se juntos já não estávamos. Me desespera saber que um amor, um dia desses tão grande, possa ter desaparecido com tanta facilidade.
Como já disse, estou triste; e isso me faz acreditar no poder das cartas. Não falo de tarô, mas destas, escritas e mandadas ou não mandadas. Cheias de questões e metáforas, que assim, misturadas cuidadosamente, num cafona português polido, soam mais sensatas.
Qual poder espero desta carta? Simples: que deixe registrado este meu estranho momento. Quando o que devia ser alívio revela-se angústia. E a cabeça não pára, vasculhando cantos vazios.Não gosto de perder as minhas coisas, você sabe. E hoje, cercada pela sua ausência, procuro o que procurar. Experimentando o desânimo da busca desiludida. Pois, se um amor como aquele acaba dessa maneira, vale a pena encontrar um outro? Será inteligente apostar tanto de novo?Aposto que você está pouco se lixando para isso tudo. Que seguiu sua vida tranqüilamente, como se nada de tão importante tivesse ocorrido. E está até achando graça desta minha carta, julgando-a patética e ridícula. Você, redundante como sempre.
Só há uma coisa certa a respeito disso: não desejo resposta sua. É, esta é uma daquelas cartas que não são para ser respondidas. Apenas lidas, relidas, depois picadas em pedacinhos. Sendo esse o destino mais nobre para as emoções abandonadas.
Queria apenas pedir um favor antes que você rasgue este resto do que tivemos. Se algum dia, tendo bebido demais, sei lá, você acabar pensando tolices parecidas com estas, escreva também uma carta. Mesmo sem jamais saber o que você irá dizer, sei que ela fará de mim menos ridícula. Neste amor e, por isso, em todo o resto. Pois adoraria que você fosse capaz de tanto - escrever uma carta é um ato de desmedida coragem. E eu ficaria, enfim, feliz comigo, por tê-lo amado. Um homem assim, capaz de escrever bobagens amorosas.Então é isso - como sou insuportavelmente romântica, meu Deus. Termino aqui essa história, de minha parte, contando que estas palavras façam jus ao fim do amor que senti. E deixando este testamento de dor, onde me reconheço fraca e irremediável. Porque ainda gostaria de poder acreditar que você nadaria de volta para mim.


NEM TUDO QUE POSTO NO BLOG É RELACIONADO A MINHA VIDA. NÃO TENHO UM AMOR PERDIDO.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

o vento - L H

Uuuuuuuh... Se a gente já não sabe mais rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar..! E talvez, se tem que durar, vem renascido o amor bento de lágrimas.
Um século, três, se as vidas atrás são parte de nós. E como será?

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

E ter na mente..

E-TER-NA-MENTE
T
E
R
N
A
M
E
N
T
E

...

... E que bonita foi aquela noite em que se encontraram, e se perderam para sempre!

[Caio F. Abreu - Saudades de Audrey Hepburn]

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

FELIZMENTE MAIS DOIDA!

A prova de que estou recuperando a saúde mental, é que estou cada minuto mais permissiva: eu me permito mais liberdade e mais experiências. E aceito o acaso. Anseio pelo que ainda não experimentei. Maior espaço psíquico. Estou felizmente mais doida.

Goethe em Os sofrimentos do jovem Werther.

"(...)esse amor, essa fidelidade, essa paixão, estão longe de ser uma ficção poética! 0 amor existe e palpita em sua grande pureza entre os homens da classe que nós chamamos inculta e grosseira, nós, a gente cultivada ... dessorada e reduzida a coisa alguma pela cultura!(...)"


Quando amamos, gaguejamos até por escrito.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Carta para o carnaval.

Todo ano é a mesma coisa: você chega, fica aqui três dias e aí vai embora. Volta um ano depois, todo animadinho, querendo me levar para a gandaia. Olha, honestamente, cansei.
Seus amigos, bando de mascarados, defendem você. Dizem que sempre foi assim, festeiro, brincalhão, mas que no fundo é supertradicional, de raízes cristãs, e só quer tornar as pessoas mais felizes.
Para mim? Carnaval, desengano... Você recorre à sua origem popular e incentiva essas fantasias nas pessoas, de que você é o máximo, é pura alegria, mas não passa de entrudo mal-intencionado, um folguedo, que nunca viu um dia de trabalho na vida.
Acha-se a coisa mais linda do mundo e é cafonice pura. Vive desfilando pelas ruas, junto com os bêbados, relembrando o passado. Chega a ser triste. Carnaval, você tem um chefe gordo e bobalhão que se acha um rei, mas não manda em nada. Nunca teve um relacionamento duradouro. Basta chegar perto de você e temos que agüentar aquelas fotos de mulheres nuas, que são o seu grande orgulho.Você não tem vergonha, não?

Sei que as pessoas adoram você, Carnaval, mas eu estou cansada dos seus excessos e dessa sua existência improdutiva. Seja menos repetitivo, proponha algo novo. Desde que o conheço, você gosta das mesmas músicas. Gosta de baile. Desculpa, mas estou pulando fora. Será que essa sua alegria toda não é para esconder alguma profunda tristeza? Será que você canta para não chorar? Tentei, várias vezes, abordar essas questões, e você sempre mudou de assunto. Ora, chega dessa loucura. Reconheça que você seesconde atrás de uma dupla personalidade. Cada vez mais e mais pessoas ficam incomodadas com essa sua falsa euforia, fique sabendo. Conheço várias que fogem, querendo distância das suas brincadeiras.
Você oprime todo mundo com esse seu deslumbramento excessivo diante das coisas, sabia?
Por exemplo, essa sua mania de camarote. Onde os vips podem suar sem que isso pareça nojento. Onde se pode falar torto sem que seja errado. Todos vestidos de uniforme, senão não entram. Todos doidos para passar a mão na bunda um do outro. Essa é a sua idéia de curtir a vida?
Menos purpurina, Carnaval. Menos bundas, menos dentes para fora. A vida é linda, mas a “lindeza do lindo mais lindo que há no lindíssimo” é um saco. Um pouco de calma e autocrítica nunca fez mal a ninguém. Tudo muda no mundo – por que você insiste em continuar o mesmo?
A harmonia vem da evolução, não das alegorias. Chegou a hora de rodar a baiana para não atravessar na avenida.

Como será amanhã? Responda quem puder.
Beijos,


Gabriéla Pacheco.

Carta a qualquer um, menos você!

Você não, já disse. Faça o favor de descer a página e seguir em frente no blog.
Estou esperando. Não adianta ficar aí quietinho, que eu sei que você continua lendo. Por gentileza, não insista.
Ih, já vi que você é teimoso. Mas eu também sou e gostaria que você não lesse esta carta. Queira parar, então.
Olha, você está prejudicando todas as outras pessoas do mundo com esse seu comportamento infantil. Eu tenho um assunto importante para tratar com elas e não vou escrever mais nada enquanto você estiver lendo.
Falando sério, não vou.
Você está a fim de me irritar, não é? Mas não vai conseguir.
Escuta aqui: vai parar de ler ou não vai?!
Gente, nunca vi uma pessoa tão cabeça-dura. Só que não vai adiantar. Eu peço mais uma vez que você passe para o próximo post. Eu não estou brincando. Não quero que você leia nem mais uma linha.
Qual o seu problema, hein? Quer parar com isso? Olha, estou te pedindo gentilmente. Chega, tá? Chega. Tudo bem, se você ler a próxima linha, juro que vou fi car repetindo a mesma letra até você desistir.
Eu avisei. xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Nossa, você não desiste mesmo, hein? Muda logo de página, tem um monte de coisas interessantes no resto do blog. Tá, se é assim que você quer, eu não vou escrever mais uma palavra enquanto você estiver aí.
Lalá, lalalá, lalá...
Por que você é assim, hein? Custa fazer o que eu estou te pedindo? Última chance: ou pára de ler ou vai ter.
Só para a sua informação: o nosso Código Penal, em seu artigo 151, considera crime de violação de correspondência "devassar indevidamente o conteúdo de uma carta dirigida a outrem". E a pena é detenção de um a seis meses. Tem certeza de que vai continuar lendo? Lembre-se que as suas digitais estão impressas nesse teclado e nesse mouse.
Já chega, vou ligar para o meu advogado.
Ok, vamos chegar a um acordo: você lê só mais uma linha e depois pára, tá?
Num ninho de mafagafos, havia cinco mafagafinhos. Pronto, agora pára. Pára!
É guerra, é? Então, se você ler mais uma linhazinha, eu vou espalhar para todo mundo uma coisa altamente comprometedora que eu sei sobre você. Altamente comprometedora.
Tudo bem, foi você que pediu. Lá vai:...
Tá, eu estava blefando, não sei nada de comprometedor sobre você. Mas posso descobrir. Contrato um detetive particular e fico por dentro de todos os seus podres. A menos que você pare de ler imediatamente.
Eu disse imediatamente..! É lamentável essa sua atitude. La-men-tá-vel.
Ah, quer saber? Quer continuar a ler, continua.
Essa porcaria de carta já está terminando mesmo.

PS: Não acredito - você ainda está aí?

Enfim,

Descobri tantas coisas. Tantas, Tantas. Existe tanta coisa mais importante nessa vida que sofrer por amor. Que viver um amor. Tantos amigos. Tantos lugares. Tantas frases e livros e sentidos. Tantas pessoas novas. Indo. Vindo. Tenho só um mundo pela frente. E olhe pra ele. Olhe o mundo! É tão pequeno diante de tudo o que sinto. Sofrer dói. Dói e não é pouco. Mas faz um bem danado depois que passa.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Que saudade!

Há alguns meses Deus enviou-me certo presente ambíguo: uma possibilidade de amor.

L

Eu não vou te pedir nada. Não vou te cobrar aquilo que você não pode me dar. Mas uma coisa, eu exijo. Quando estiver comigo, seja todo você. Corpo e alma. Às vezes, mais alma. Às vezes, mais corpo. Mas, por favor, não me apareça pela metade. Não me venha com falsas promessas. Eu não me iludo com presentes caros. Não, eu não estou à venda. Eu não quero saber onde você mora. Desde que você saiba o caminho da minha casa. Eu não quero saber quanto você ganha. Quero saber se ganha o dia quando está comigo.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Influência.

Eu sei que a minha família é um tanto louca, e que é até feio eu escrever hoje sobre sobriedade emocional. Por isso não vou escrever sobre isso. Me sentiria desconfortável.
Mas me sentirei confortável em questionar atos estranhos e duvidosos de uma amiga de infância. Que claro! Dessa vez, eu não vou citar nome. Não quero processo, tampouco apanhar.
O fato é que hoje eu encontrei uma veeelha amiga, que conheci a tempos. E por incrível que pareça, a conheci no catecismo.
Se não me engano, ela é 1 ano e meio mais velha, só que, quando se é criança, a idade mental não é de 8 anos, ou 10 anos. A idade mental é: criança é tudo igual.
Pensa como criança, age como criança. Pinta e borda como criança.
Menos a nossa amiga. 8-)
Encontrei ela no facebook, e fiquei surpresa. De um nobre cordeirinho, virou um pobre diabinho. De uma serva, se transformou num negócio. Que ninguém sabe distinguir do que é feito. É um pacote sem rótulo, digamos assim. Não dá pra saber o que é aquilo.
Usando a internet pra expôr sua opinião. Tudo bem, liberdade de expressão. Não sejamos opressivos!
Só que em pleno século XXI, em 2011, ainda tem gente que usa ateísmo pra se promover. Ai, que terrível!
Pra mim, isso é carência. Não é opinião não!
O fato é que eu conheci dentro da igreja, e agora questiona a bíblia, questiona Deus.. Ah não, gente! Se é filha minha eu esquento o lombo nos três períodos do dia, pra aprender a ser gente.
Quando a gente era pequena, tinha um fogo que só por Deus, não podia ver homem. Mas ela sempre foi adulta antes da hora. Pensava em coisas que não era propícia pra crianças da nossa idade. Mas, para mim, isso é culpa dos pais. Ela tinha as maiores unhas que eu já havia visto. Ela cresceu antes da hora. E criança que cresce antes da hora, cresce burra. Porque não aprende nada ao seu tempo, atropela fases, então, quando chega num determinado tempo, não sabe como agir diante de algumas circunstâncias, pois não teve experiência enquanto crescia.
Para mim, é culpa dos pais, que não ensinaram, não deram limites, e no meu português: não esquentou o lombo gostouuuuso!

Mas é assim, ela se promove com o ateísmo e 80% das pessoas a repugnam, como eu. 5% não gosta, mas respeita. 5% concordam comigo quando digo que ela é um "negócio" que ninguém consegue distinguir de uma mulher ou de uma pessoa feita de massinha de modelar de baixa qualidade. 10% concorda com ideais superficiais, que no fim, é carência e falta de atenção.


Vejo vocês!

all the time...

If i could be who u wanted.. If i could be who u wanted all the time!

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Constantemente, sinto falta das coisas que perdi, mas não as quero de volta, ja doeu uma vez.


O que me conforta é a certeza do meu coração!






E mais nada!

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Ontem passei meia hora procurando meus óculos pela casa sem sucesso. É engraçado pensar nisso porque o fato de eu estar sem óculos aumenta a probabilidade de não achá-los, afinal de contas, para uma míope, estar equipada de suas lentes é praticamente obrigação durante uma busca por qualquer outro objeto. Mas eu achei, pisei em cima e achei. Agora estou escrevendo esse post com uma mão na testa, ao estilo Chico Xavier. Estou psicografando. Sorte que eu não olho pro teclado pra digitar, senão estaria escrevendo em algum outro dialeto!


Saionará,
Gabi

Surpresa!

Festa surpresa também é algo que me intriga muito. No auge dos meus 18 anos bem vividos, comecei a me questionar sobre um assunto que não me agrada. Aliás, constrange-me: Festa de aniversário!
A minha família é um tanto "animada", então, se meu primo Fulano de 7 anos extraiu seu quinto dente de leite, é motivo de comemoração. É motivo para celebrar a chegada do dente definitivo, desejando-lhe boas vindas!
É surpreendente como eles arrumam desculpa em qualquer coisa pra encher a cara de cerveja. Ninguém quer saber se o Fulano extraiu o dente, se quebrou, se apodreceu, se engoliu ou se engasgou. O negócio é cerveja!
Bom, mas também não estou perdendo o meu tempo para falar do vício genético. A questão é que: EU NUNCA GANHEI UMA FESTA SURPRESA!
Na minha família, a gente faz festa surpresa pros vizinhos. Mas eu, justamente eu, esta bela visão do paraíso nunca foi surpreendida.

Todo mundo sabe que eu odeio aniversário. Mas de repente, seria gentil da parte deles. Porque assim paro de questionar em minha cabeça o amor deles. É, é de se que questionar. Uma família como a minha, que arruma desculpa pra beber até quando chove no sertão do brasil, nunca surpreender um membro tão ilustre. like me!
Quando eu era criança, eu sempre negociei com meus pais. Ganhava dinheiro ao invés de fazer festa.
Em setembro, faço 19, uma idade bonita, não? Há exatos 18 anos atrás chegava ao mundo EU, às 10h23ms mas compensando, bem mais bonita que a minha irmã mais velha, coisa que, no fim das contas, é o que realmente importa em uma criança. Bebê feio não tem graça.
Nunca fui muito entusiasmada com festas de aniversário. Quando criança, esperava mudanças físicas em mim causadas pelo simbolismo da data, e, quando elas não vinham, me decepcionava. Outro problema era o fato de nunca ter sido muito fã de bolo. Esperar, portanto, o ano todo para comer algo de que eu nem fazia lá tanta questão, definitivamente, me desanimava.
Outro ponto negativo são os telefonemas. Eu juro que prefiro um e-mail com as felicitações do que uma ligação. Realmente fico sem jeito com as pessoas me desejando "felicidades, paz, amor, saúde e tudo de bom" e ter que responder, com o nível de constrangimento muito elevado de que me é natural, "obrigado". Não é que eu sinta raiva dos telefonemas, só fico um pouco constrangida.
Pior que isso só “felicitações olho a olho”. Saca aquelas pessoas que, depois de te dar um abraço, te olha no olho e, quase emocionados, começam a dizer “que nosso aniversário é uma data especial porque é a celebração da vida”? Porra. Se existe um momento bom de morrer é esse.
Uma festa de aniversário perfeita para mim seria: um dia que não fizesse muito calor, poucas pessoas me ligando (só as de sempre: vó, tia, tio. E nada de amigas de infância da minha mãe de quem eu não me lembro!), pouco barulho, um monte de séries e bons filmes para se assistir durante o dia, alguma comida salgada à noite para comer junto com alguns amigos e as pessoas mais próximas da família.
Quer me ver triste no meu aniversário? Me dá uma festa de aniversário que tenha música. PORRA! Porque se a festa tem música, tem muita gente. Se tem muita gente, tem muita conversa alta por causa da música que não deixa ninguém escutar nada. Muito barulho faz as crianças quererem correr descalças, que as fazem cair, chorar, os pais brigarem, mais barulho, suor, fedor, que tudo junto me faz ser infeliz.
Mesmo assim, acho que consigo sobreviver a tudo isso. A única coisa de que realmente não conseguiria me recuperar é de uma MENSAGEM AO VIVO. DEUS tá de prova que, se um dia alguém fizer isso comigo, vou partir pra AGRESSÃO FÍSICA. Sério. Desejaria a INFELICIDADE pra pessoa e para todas os membros da família desse ser DESGRAÇADO.
Esse texto pode fazer com que alguém pense que eu sou triste. Mas não é isso. Eu sou até ALEGRONA, cara. Só demonstro felicidade de uma forma, digamos, menos barulhenta. Eu sou feliz, juro. Olha, botei até um balão aqui:





Resumindo: Eu odeio aniversário. Mas ninguém nunca pensou em me fazer uma festa surpresa. Mas tudo bem, Deus me ama.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Falando nisso.

No último post eu disse que tenho que arrumar algo que fazer. Realmente!
Estava eu, alimentando meu vício, comprando umas maquiagens pela internet. Quando vejo um anúncio no ML: Vendo calcinhas usadas.
Pensei: Éca, será que tem mulher que tem coragem de usar calcinha de outra pessoa? Enfim, não era esse o caso!
Homens são nojentos. São eles que compram, não para usar, claro. Er, quis dizer, não sei.
Mas é uma boa oportunidade para ganhar o leite das crianças. Vou vender minhas calcinhas!
Ai que tenso.
Li, reli esse post e vi que tenho realmente que arrumar o que fazer!

Bebida + celular = não pode rolar nunquinha.

Eu não me considero uma pessoa carente, mas quando eu bebo, sinto necessidade de pessoas. Posso estar rodeada de dezenas delas, eu sempre quero falar com quem não está ali. No outro dia acordo com cara de cú, arrependida. Com vontade de morrer!
Vamos parar!
Preciso arrumar o que fazer!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Sensação de metade.
Soneto De Despedida 
Vinicius de Moraes


Uma lua no céu apareceu
Cheia e branca; foi quando, emocionada
A mulher a meu lado estremeceu
E se entregou sem que eu dissesse nada.

Larguei-as pela jovem madrugada
Ambas cheias e brancas e sem véu
Perdida uma, a outra abandonada
Uma nua na terra, outra no céu.

Mas não partira delas; a mais louca
Apaixonou-me o pensamento; dei-o
Feliz - eu de amor pouco e vida pouca

Mas que tinha deixado em meu enleio
Um sorriso de carne em sua boca
Uma gota de leite no seu seio.
Tente, sei lá. Tem sempre um pôr-do-sol esperando para ser visto, uma árvore, um pássaro, um rio, uma nuvem. Pelo menos sorria, procure sentir amor. Imagine. Invente. Sonhe. Voe. Se a realidade te alimenta com merda, meu irmão, a mente pode te alimentar com flores. E eu não estou fazendo nada de errado. Só estou tentando deixar as coisas um pouco mais bonitas.




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